CARNAVAL 2020: POLÍCIA CIVIL AMEAÇA PARALISAR; POLÍCIA MILITAR PODE INICIAR “MOVIMENTO LEGAL”

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) divulgou na última quinta-feira (13), uma nota informando sobre a paralisação por 24 horas que ocorrerá no dia 19 de fevereiro e segundo informações, está marcado também para acontecer, antes do carnaval, uma nova assembleia.

Esta assembleia  contará com a participação  da Frente Unificada dos Operadores de Segurança Pública que é composta pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), União da Categoria Associada (Única), Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Sergipe, Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise), Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep), Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Sejuc de Sergipe (Sindpen), Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra), Associação dos Militares da Reserva e Pensionistas (Asmir), Sindicato dos Peritos Oficiais de Sergipe (Sinpose) e Sindicato dos Agentes de Segurança Socioeducativos de Sergipe (Sindasse).

Segurança no carnaval

As informações são de que, caso o governo não abra um canal de negociação, as forças de segurança pública vão paralisar durante o carnaval. Eles alegam que o governo não abriu o diálogo.

Na semana passada, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luciano Bispo se reuniu com representantes do Sinpol e assumiu o compromisso de mediar a negociação, porém a categoria alega que é preciso decisão por parte do governo e que, embora ocorra essas reuniões, nada se resolve.

Mas esse não é o caso da polícia civil que já comunicou uma paralisação de 24 horas e que, caso as negociações não avance, a paralisação vai ser geral e isso pode ocorrer no período do carnaval.

Sobre o movimento da PM, um militar que pediu para não ter seu nome revelado, afirmou que “as policias estão há anos sem reajuste. A tropa está cansada de tantas promessas. Estamos com déficit de policiais. Estamos nos desdobrando para garantir a segurança nossa e da população, porém eu posso garantir: a tropa está desmotivada e anote, se não tiver solução, a PM não vai parar, mas irá retornar o “movimento legal” e isso vai ser um problema. Recado dado”, disse o militar.

Além dos policiais civis e militares, os agentes prisionais também participarão dos movimentos, o que pode complicar as visitas nos presídios.

Sem ser comunicado oficialmente sobre as ações das forças de segurança, o governo do estado diz que “nós não trabalhamos com hipóteses. Caso isso venha ocorrer, nós nos pronunciaremos oficialmente. Até lá, vamos aguardar”.

Munir Darrage

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