O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) divulgou na última quinta-feira (13), uma nota informando sobre a paralisação por 24 horas que ocorrerá no dia 19 de fevereiro e segundo informações, está marcado também para acontecer, antes do carnaval, uma nova assembleia.
Esta assembleia contará com a participação da Frente Unificada dos Operadores de Segurança Pública que é composta pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), União da Categoria Associada (Única), Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Sergipe, Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise), Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep), Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Sejuc de Sergipe (Sindpen), Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra), Associação dos Militares da Reserva e Pensionistas (Asmir), Sindicato dos Peritos Oficiais de Sergipe (Sinpose) e Sindicato dos Agentes de Segurança Socioeducativos de Sergipe (Sindasse).
Segurança no carnaval
As informações são de que, caso o governo não abra um canal de negociação, as forças de segurança pública vão paralisar durante o carnaval. Eles alegam que o governo não abriu o diálogo.
Na semana passada, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luciano Bispo se reuniu com representantes do Sinpol e assumiu o compromisso de mediar a negociação, porém a categoria alega que é preciso decisão por parte do governo e que, embora ocorra essas reuniões, nada se resolve.
Mas esse não é o caso da polícia civil que já comunicou uma paralisação de 24 horas e que, caso as negociações não avance, a paralisação vai ser geral e isso pode ocorrer no período do carnaval.
Sobre o movimento da PM, um militar que pediu para não ter seu nome revelado, afirmou que “as policias estão há anos sem reajuste. A tropa está cansada de tantas promessas. Estamos com déficit de policiais. Estamos nos desdobrando para garantir a segurança nossa e da população, porém eu posso garantir: a tropa está desmotivada e anote, se não tiver solução, a PM não vai parar, mas irá retornar o “movimento legal” e isso vai ser um problema. Recado dado”, disse o militar.
Além dos policiais civis e militares, os agentes prisionais também participarão dos movimentos, o que pode complicar as visitas nos presídios.
Sem ser comunicado oficialmente sobre as ações das forças de segurança, o governo do estado diz que “nós não trabalhamos com hipóteses. Caso isso venha ocorrer, nós nos pronunciaremos oficialmente. Até lá, vamos aguardar”.
Munir Darrage
No comments yet.
RSS feed for comments on this post. TrackBack URL