O cafezinho caseiro, forte e amargo que quase todo brasileiro adora, vai pesar mais no bolso em 2017, de acordo com o Cepea (centro de estudos avançados em economia) da Esalq/USP.
O motivo para o provável aumento do preço é uma queda jamais vista na produção da espécie conilon ou robusta –a mais consumida no país– devido à falta de chuvas no Espirito Santo, onde a produção está concentrada, informou o diretor-executivo da Abic (associação das indústrias de café), Nathan Herszkowicz.
Em 2016, a redução da colheita provocou alta de 29% no valor do grão cru que abastece a indústria, segundo Herszkowicz.
“Nas gôndolas dos supermercados, o preço subiu 18%. Então, a indústria está sem margem para segurar novas variações no preço do grão”, comenta.
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