AUXÍLIO EMERGENCIAL: QUEM PERDER EMPREGO ATÉ DIA 3 DE JULHO PODE SOLICITAR

Cidadão deverá cumprir todas as regras do programa e não estar recebendo seguro-desemprego.

Os profissionais que ficarem desempregados até o dia 3 de julho têm direito de receber o auxílio emergencial de R$ 600, segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Para isso, o profissional terá que fazer o pedido do benefício pelo aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br até a data-limite. Se pedir em 4 de julho, por exemplo, não conseguirá ter a grana federal.

 
“Lembrando que, até o dia 3 de julho, a população pode realizar o cadastramento. Algumas pessoas estavam empregadas e não teriam o direito e podem, ao longo do tempo, passar a ter o direito”, afirmou Guimarães, em entrevista coletiva nesta terça-feira (2).

Outra condição que o beneficiário deverá cumprir é de não estar recebendo o seguro-desemprego. Neste caso, o trabalhador deve ter sido dispensado sem justa causa e, por já ter feito jus ao benefício em outros momentos e não se encaixar nas regras, não terá direito de recebê-lo agora. Com isso, poderá solicitar o auxílio emergencial.

O auxílio é um benefício criado pelo Congresso para garantir renda a informais e famílias de baixa renda na pandemia do novo coronavírus. Ao todo, são pagas três parcelas de R$ 600 a quem atinge todas as regras para ter a grana. Mães chefes de família recebem cota dupla de R$ 1.200. 
Cerca de 11 milhões ainda esperam resposta

O valor é liberado após o profissional se inscrever pelo aplicativo ou pelo site da Caixa e ter seus dados analisados pela Dataprev (empresa de tecnologia do governo federal). Hoje, segundo o presidente da Caixa, a Dataprev tem 11 milhões de cidadãos com o cadastro em análise, aguardando uma resposta.

“Nós temos ao redor de 11 milhões de contas que estão em análise. Ao redor de 5,7 milhões em primeira análise e ao redor de 5,3 milhões em segunda, ou seja, 5,7 milhões pediram pela primeira vez e ainda não tiveram uma resposta”, disse Guimarães.

O pagamento dos valores é feito após a Caixa receber o aval da Dataprev e do Ministério da Cidadania, e ter os dados do beneficiário. A grana é paga conforme um calendário de liberação do banco estatal. Antes da data exata, não é possível sacar os valores.

Ao receber a resposta, se ela for negativa, o trabalhador tem dois caminhos: fazer nova solicitação ou contestar a justificativa para o governo negar a grana. 

Benefício na pandemia | Quem ainda pode conseguir

  • O trabalhador que ficar desempregado até o dia 3 de julho poderá pedir o auxílio emergencial do governo
  • Para isso, será preciso se inscrever no aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br

Entenda o pagamento dos R$ 600

  • Criado pelo Congresso no início da pandemia do coronavírus, o auxílio emergencial paga R$ 600 por profissional informal ou trabalhador desempregado, desde que não receba o seguro-desemprego
  • Além disso, famílias do Bolsa Família e inscritos no CadÚnico que atendem às também recebem
 

Como conseguir a grana

  • O trabalhador terá de se inscrever pelo aplicativo ou no site do auxílio
  • Se atingir as regras e for aprovado, a Caixa paga três parcelas de R$ 600
  • Para as mães chefes de família, são liberados R$ 1.200 por parcela
  • Cada casa pode ter direito a até três cotas de R$ 600, duas para a mãe responsável pelo lar e uma outra para um adulto desempregado ou informal

Desempregado não pode estar recebendo seguro

  • Para ter o auxílio de R$ 600, o desempregado não poderá ter direito ao seguro-desemprego
  • Isso ocorre no caso de profissionais em setores com alta rotatividade
  • Também serve para trabalhadores que, nos últimos anos, tiveram demissões sem justa causa em curtos períodos

Veja as regras do benefício

  • Para fazer o pedido do seguro-desemprego, o profissional tem que ter trabalhado por um período específico
  1. Primeiro pedido: Esteve empregado por, pelo menos, 12 meses nos últimos 18 meses antes da demissão
  2. Segundo pedido: Esteve empregado por, pelo menos, nove meses nos últimos 12 meses antes da demissão
  3. Terceiro pedido: Esteve empregado nos seis meses antes da demissão

Como funciona a liberação do auxílio

  • O trabalhador se inscreve para ter o benefício
  • A Caixa envia as informações para o Ministério da Cidadania e para a Dataprev
  • A Dataprev cruza os dados e informa ao Ministério da Cidadania quem tem direito
  • A Cidadania libera a grana para que o pagamento seja feito
  • A Caixa recebe os dados de todos que têm direito e passa a fazer os depósitos
  • Há um calendário de liberação das parcelas
  • Quem indica conta válida em seu nome recebe nesta conta
  • Quem não tem conta receberá por meio da poupança digital da Caixa

Fique ligado

  • O dinheiro não sai fora da data marcada para o pagamento

Em análise

  • Atualmente, a Dataprev tem 11 milhões de cidadãos em análise para ter o benefício
  • Deste total, 5,7 milhões fizeram o primeiro pedido e aguardam resposta
  • Os 5,3 milhões restantes já tiveram o benefício negado e estão solicitando novamente, ou seja, passam por reanálise

Fontes: Caixa Econômica Federal e Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários)

Por: Cristiane Gercina

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