Minha mãe, conhecida por todos como D. Caçula, retorna ao Hospital para se submeter a um exame de cateterismo aos 92 anos de idade. Na iminência da realização desse procedimento invasivo, perigoso, principalmente, por sua idade avançada, ela, usando de seu raciocínio, que se mantém perfeito, faz a seguinte indagação: “Por que meus filhos querem que eu ainda continue viva?” – E eu respondo. Viva, teremos a certeza de sua voz, de sua mão pegando a nossa mão, e que ainda temos uma mãe. Que Deus encaminhe o que for melhor, mas, qualquer que seja a solução, minha mãe, pra mim, será sempre a minha fortaleza!